segunda-feira, janeiro 30, 2006

O irracional no Irão!

Acabei de receber umas fotos que me recuso - para já - a mostrar neste blog!

Tenho a certeza de uma coisa: não consigo perdoar aos iranianos, aos directamente implicados e aos que não se manifestam nem fazem nada por isso!
Vou pedir a mister Bush que mande umas tropas, limpe o terreno, fazendo sair a gente decente que, presumo, é lá obrigada a viver e que, depois disso, arrase o que pareça viver! E sabem porquê? Porque a questão é cultural e ainda vai demorar um tempo até que percebam o 'javardismo' de que são protagonistas.

E vou tentar esquecer o que acabei de ver para não me dar vontade de desistir de me encarar, não sem que antes mande para 'um mau sítio' alguns 'nojentos' comigo.

Agora que já desabafei, estou disposto a dialogar! Mas só agora.
De qualquer maneira, e para que não fiquem a pensar que me posso transformar num santo qualquer, não vejo como lhes perdoar!

sábado, janeiro 28, 2006

Jovens lagartos!



Ainda há pouco, a quietude do meu lar foi perturbada por um ruído estranho vindo do exterior. Fui ver o que se passava e constatei que eram os jovens da foto em cima quem gritava. O que gritavam era bastante curioso e leva-me a crer que a confusão habita as suas mentes jovens e desassossegadas. Primeiro ouvia-se, e cito: “Cada lampião é um cabrão!” e em seguida cantaram: “O Benfica é merda!” Ora eu acho que no fundo, o que aquelas almas confusas e turvas queriam dizer era: “O Sporting está na merda” e “Cada lagartão vive uma ilusão!”. Mas aquilo é malta nova e estão com medo de perder o jogo. Temos que dar um desconto!

Fax.



Ainda há pouco recebi isto no meu e-mail. Desconheço por completo a autoria real e a validade deste documento. Assim, a sua publicação neste blog é feita a título de mera curiosidade. A ser verdade (e refiro-me à “verdade” relativa a todos os aspectos em causa numa situação duvidosa como a presente), isto apenas confirma que o jogo de bastidores na política é duro e nenhum jogador está disposto a perder ou então fará sempre os possíveis para minimizar as perdas.

Adianto ainda que pessoalmente não tenho rigorosamente nada contra o Engº José Sócrates. Não o acho melhor nem pior do que qualquer outro indivíduo que actualmente pudesse ocupar o seu cargo. Espero que fique portanto desde já claro, que este post não tem como objectivo formar qualquer espécie de juízo de valor relativamente ao conteúdo do documento em causa.

Numa análise fria, e agora sim, pessoal (partindo do princípio que o documento é válido), não me parece totalmente ilógico que alguém não esteja disposto a “jogar dinheiro à rua” com uma candidatura perdida e muito menos se veja subitamente obrigado a apoiar outro alguém que não seja da sua preferência. Por outro lado, não me parece razoável que, no momento do voto, o favorecimento de um candidato, com o mero objectivo de evitar uma segunda volta, seja uma realidade provável. Isso seria entrar num território pantanoso, onde se põe em causa toda a seriedade e a credibilidade do acto eleitoral em si.

Mais uma vez reitero que a publicação deste (pseudo) documento é feita apenas a título de curiosidade e com total desconhecimento da sua origem, significado e credibilidade. Faço-o apenas porque “me veio parar às mãos” e achei por bem partilhá-lo num meio onde certamente haverá muita gente com mais voto na matéria e competência do que eu para que dele possa fazer uma análise, formar uma opinião ou até, eventualmente, chegar a uma qualquer conclusão sobre o mesmo.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Nasceu um novo Blog!



Chama-se Distância Focal. É apenas um espaço de expressão livre, habitado por imagens e palavras.

Cada ser humano absorve o mundo que o rodeia de uma forma única e singular. O olhar de cada indivíduo é como a lente de uma objectiva, que enquadra e capta as imagens resultantes do movimento da vida, imprimindo-as a no seu íntimo, com mais ou menos nitidez, conforme lho permita em cada instante, a sua “distância focal”.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Política cruel!

Ao observar o último (e bem imaginado) post da passarada, lembrei-me, e apenas por acaso, de algo que escrevi a 2 de Dezembro; e continuo a pensar que sou um chato!

domingo, janeiro 22, 2006

PRESIDENCIAIS 5

Ministro Santos Silva, está perdoado!
Na realidade, estar num programa com a 'rapariga que foi despedida pela Prisa' não é fácil e a sua paciência foi um 'must'!

De qualquer maneira penso que o senhor personifica uma certa teimosia que faz com que a esquerda portuguesa surja 'cega' no presente.

PRESIDENCIAIS 4

Eu tinha razão quando optei pela TVI.
Brilhante! A confusão está total. São 23 horas e a asneira é mais que muita. Assim vale a pena ver TV.
Os pivots saltaram para o painel com uma questão para rir - uma sondagem à boca das urnas que não era à boca das urnas, com o objectivo de tentar saber em quem votavam os votantes e os não votantes se as eleiçoes fossem para as legislativas - e deu-se uma discussão de antologia.

Espero que a direcção da estação não perca esta execelente ideia de programa e o agende em termos semanais. Vai ser um sucesso - mesmo sem eleições, claro.
A rapariga que foi despedida pela Prisa é uma mais valia não só para a TVI mas para o país. De ir às lágrimas. Manuela: não vá embora, volte rápido!

PRESIDENCIAIS 3

Não era necessário, senhor Sócrates! Passar por cima da declaração de Alegre, oh, senhor 'primeiro', não era necessário... a sério.

PRESIDENCIAIS 2

Cada um deve dormir com as ilusões que cria no seu universo quotidiano. Também Soares pode ter chegado á altura de as regar, às ilusões.

Acabei de vê-lo e ouvi-lo, na sua declaração de derrota, e vi, também, os responsáveis pela sua enorme e inadequada derrota a derramarem as suas lágrimas de crocodilo no velório da sua obra pouco explicada. Pouco explicada porque nunca assumida ou afrontada com o respeito devido aos portugueses.
Altura para pensar que muitos resultados na política acontecem pela necessidade que as pessoas comuns e anónimas têm de castigar todos os movimentos que no seu âmago contenham uma visão puramente partidária e não nacional, embora publicitados como tal.

PRESIDENCIAIS 1

Acabei de ligar as 'antenas' para o que se está a passar na noite televisiva e o ruído vai alto!
Parece que Cavaco Silva vai sentar-se na 'cadeira palaciana', à primeira volta. Mas nunca fiando! Se uma décima vem abaixo, vamos ter Alegre presidente. E aí, lá vem o resto do país abaixo.
Em redor tudo se começa a mexer. Sente-se.

RTP, SIC e TVI: acabei de eliminar a RTP. Triste espectáculo, de mau gosto, enorme o espaço, falta de ritmo, convidados decepcionantes na prestação, enfim, uma tristeza!

Sobram a SIC e a TVI. Parece-me que vou ficar-me pela TVI. Não gastou dinheiro, colocou uma rapariga mal-comportada a apresentar, e isso é óptimo para a audiência, na qual me incluo.

Vai ser animado. Acabei de ver o ministro Santos Silva a ser empurrado. Mereceu. Espero que sim, que apanhe mais uns empurrões lá no quintal da Prisa. O senhor é inconsequente no discurso e as pessoas que o ouvem, caramba, não são completamente vazias de sentido, não?

sábado, janeiro 21, 2006

As ondas...






Uma das coisas que me fascina, sempre que observo o movimento das ondas, é a retoma da regularidade, depois de umas tantas tresmalhadas abanarem o confortável movimento harmónico do todo.

Como observador atento, precisamente da mesma forma que o faço quando me encontro bem próximo da imensidão da água que me estende a sua natural serenidade, congratulei-me, há momentos, com o desfecho da pretensa contenda ou aceso debate entre 'um jovem Pássaro pleno de qualidades, mas ainda sem o tempo necessário para as refinar, e um Insubmisso de inteligência apurada e de respeito'.

O 'Corvus cavalheiro', ao expressar o seu pedido de desculpas pela fogosa precipitação exibida em momento de peleja que se revelou pouco profícua, ao fazê-lo, estava eu a escrever, acabou por demonstrar a sensibilidade própria do 'mundo dos pássaros'.

Agora que tudo está sanado, e com honra para todas as partes, devemos continuar mais limpos, mais fortes e mais crescidos, sabendo apenas uma coisa: temos o poder do pedido de desculpas na nossa mão e o poder de saber aceitá-lo!
Somos - definitivamente - necessários ao resto da comunidade.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Uma Lástima…



…É como posso classificar o meu equívoco. Não me alongarei em explicações para justificar o lapso que deu origem a tanta celeuma. Posso apenas dizer que nada teve a ver com psicotrópicos adulterados, o que, se me permite, me parece uma especulação depreciativa e de mau gosto, especialmente vinda de alguém que se auto intitula de “cavalheiro”. Achei igualmente lamentável classificar-me como “porcaria”. Penso que essa atitude denota uma certa falta de nível da sua parte. Penso ainda que era absolutamente desnecessário descer tão baixo. Afinal aqui estou eu a assumir o meu erro publicamente. Informo que tal atitude, para além de gratuita, não abona muito a favor da sua imagem junto de mim e dos restantes membros de “Os Pássaros”, mas isso “são outros quinhentos”.

Aqui fica portanto o meu sincero pedido de desculpa ao Sr. António Mira pela gigantesca “gaffe” que cometi. Não foi de todo minha intenção (como aliás será óbvio para qualquer ser humano provido de um mínimo de sensatez) cometer um erro de tão graves dimensões. O “Insubmisso” é um blog que respeito, não só por ter sido a minha primeira casa na “blogoesfera”, como por alojar dois membros que me são caros e que muito estimo, o David e o Bruno. Espero que compreendam o enorme constrangimento que senti ao constatar o meu equívoco e me perdoem igualmente.

Os factores “Paulo Baldaia”, “programa da SIC”, as iniciais PMB, uma boa dose de precipitação e o misto de tantas coincidências, levaram-me de facto a cometer um erro com o qual mais não posso fazer senão aprender alguma coisa. Será essa, em última análise, a única utilidade dos erros que cometemos ao longo das nossas vidas.

Só para terminar, quero apenas reforçar a ideia de que lamento a acidez da sua reacção e o mau gosto das suas observações a meu respeito, Sr. António Mira. E lamento porque, todas as expectativas que nutri (desde a minha entrada no “Insubmisso”) a seu respeito, de um ser culto, competente e interessante, se esvaíram ao ler as suas últimas palavras acerca da minha pessoa. Quanto à ideia de remover o link de “Os Pássaros” do vosso blog e desde que os seus pares assim o entendam, quero apenas dizer que acho muito bem. Não quero de todo assombrá-lo diariamente com o link para um blog onde habitam “porcarias” como eu. Força, vá em frente. Muita sorte e felicidades são os meus desejos para si, Sr. Mira.

Atenciosamente,

Paulo Duarte Lourenço

Senta-te e Pensa!



Ao defensor do Mira:

Que eu saiba não ofendi ninguém. Nem percebo porque entendeste como ofensa um comentário tão vago. Não me vou alongar nesta explicação porque o assunto não é contigo e daquilo que eu sei, o Mira já é crescidinho e sabe, com certeza, lidar com este tipo de questões sem ajuda dos seus pares.

Ao Mira:

“Pseudo” pela forma depreciativa como te referes ao “programa da SIC whatever”, ou seja, o “Levanta-te e Ri”.
“Pseudo” porque se achas que é pena o Baldaia participar no “Levanta-te e Ri”, estás provavelmente a ofendê-lo mais a ele do que alguma vez eu te poderia ofender a ti.
“Pseudo” porque me deparo com um clássico lusitano da boca fácil.
“Pseudo” porque se não reconheces o valioso contributo que o Baldaia representa para o programa, devias tentar fazê-lo. Programa esse que sim, tem as suas falhas e sim, podia ser bem melhor. Mas a grande diferença entre nós é que eu sou capaz de dizer quais são as falhas e o que podia ser melhor.
“Pseudo” porque, ao contrário de ti, eu perdi tempo a analisar as falhas e a reflectir sobre as soluções.
“Pseudo” porque eu não acredito na inteligência de alguém que condena uma coisa que desconhece e forma uma opinião fácil.
“Pseudo” porque ninguém ficou para a história por dizer “isto não presta”. Disso qualquer um é capaz, até aqueles que provavelmente desprezas acima de tudo. Para a história ficam apenas os que se propõem transformar aquilo que não presta em algo extraordinário com o seu singelo e tantas vezes grandioso contributo, como faz o teu novo colega de blog.

Os meus cumprimentos ao Baldaia, que conheci pessoalmente em Alter-do-Chão e desde o primeiro instante me cativou pela sua simplicidade e sentido de humor peculiar.

Um abraço.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

A triste verdade

Jamais a mais vistosa cosmética poderá esconder a marca do atraso!

Vitae.



Hoje comprei uma Leica D-lux2! Para assinalar o acontecimento gostaria de homenagear a minha gata, que ao longo dos últimos dez anos me tem acompanhado cá em casa, aturando as minhas alegrias e tristezas, receios e ansiedades, vitorias e derrotas, as festas e os silêncios, os amigos e outras “gatas”.

Chama-se Vitae, a minha gata. É uma tentação para todos os gatos da vizinhança!

terça-feira, janeiro 17, 2006

Dente por dente!

A Administração californiana não pára! O Governador está mais perigoso do que aparentava ser quando 'trabalhava' no cinema.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Mais do Mesmo!



Depois da água, os bancos! Desta feita Portugal tem dois meses para alterar a legislação em matéria de pagamentos de juros às instituições financeiras estrangeiras, onde é aplicada uma taxa de retenção na fonte de 20%. Caso não o faça adivinhem o que acontece…? Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, pois claro!

Será que desta feita vamos resistir à tentação latente ao nosso espírito rebelde de não cumprir as ordens que vêm de cima?
Façam as vossas apostas. Daqui a dois meses cá estaremos para ver.

O Historiador

Apercebi-me imediatamente de qualquer coisa de muito estranho. Um cheiro subia nas suas páginas, que não era apenas o do papel envelhecido e o do velino gretado. Era um fedor de decomposição, um odor terrível e enjoativo, um cheiro a carne velha ou apodrecida. (...) O pequeno volume parecia vivo nas minhas mãos, e contudo cheirava a morte.

retirado de O Historiador, Elizabeth Kostova, Gotica

sábado, janeiro 14, 2006

É Claro Como a Água…



…Que continuamos estúpidos e incompetentes! É lamentável admiti-lo mas o poder político em Portugal tende a ganhar contornos de anedota que, nesta fase dos acontecimentos, será consideravelmente de mau gosto. Continuo eu próprio sem perceber que jogo é este, do qual desconheço as regras (logo, todo o eventual prazer que possa dar entrar no mesmo), que consiste em desobedecer continuamente a prazos e directivas de Bruxelas…

Portanto; estamos falidos, subdesenvolvidos, recordistas a coçar os tomates, quase nada especializados, incompetentes, pouco competitivos, pouco produtivos, pouco criativos (ou pelo menos continuamos num esquema organizacional que estrangula facilmente qualquer esboço de criatividade e competência), pouco profissionais, muito ladrões, muito aldrabões e muito mandriões… E não percebo porquê (se calhar por tudo o dito atrás) continuamos a adorar ser condenados pelo Tribunal Europeu…

Eu pergunto, mas afinal para que é que serve a nossa classe politica e para que é que entramos na “Europa” se:

1 - Não se cumprem as necessidades básicas de qualidade de vida do cidadão comum, proporcionando-lhe uma vida decente e confortável num país onde viver à rasca se tornou uma herança genética (só para alguns, que são a maioria, claro).

2 – Estar na “Europa” apenas serve para mostrar a outros países aquilo que durante séculos conseguimos esconder para nós próprios, que somos uma classe de ladrões, burlões, incompetentes e aldrabões muito especial e de primeira categoria.

A questão!

É a PT apenas e definitivamente um problema para Portugal, ou são os portugueses que definitivamente estão com problemas em lidar com um sistema político adequado a gente de elevação na mente e no espírito, como é a Democracia?

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Mais curioso ainda...!

"O pai de um amigo meu, em 1836 ou 1848, num ódio repentino a tudo o que lhe lembrava o velho Portugal, foi-se à sua mobília antiga, de pau-preto torneado e de assentos de couro lavrado, e num só dia vendeu, queimou, sepultou em sótãos, dispersou todas essas formas vetustas, que lhe vinham do passado; depois correu a um estofador da esquina, e comprou, ao acaso, num lote, uma mobília francesa. O que este homem fez, todo o Portugal o fez. Num rompimento desesperado com o velho regime, tudo quebrou, tudo estragou, tudo vendeu. Achou-se de repente nu; e como não tinha já o carácter, a força, o génio, para de si mesmo tirar uma nova civilização, feita ao seu feitio, e ao seu corpo, embrulhou-se à pressa numa civilização já feita, comprada num armazém, que lhe fica mal e lhe não serve nas mangas."

Eça de Queiroz

terça-feira, janeiro 10, 2006

Curioso!...













Tem mais de 100 anos esta construção de Antero de Quental acerca da República.
E pensar que com tanto génio político à solta por aí, nas asas da quase recente história portuguesa, a coisa parece não estar ainda de consenso nos admiráveis dias de hoje!

Escrevia assim o emérito Antero: ... "ora a República tem isto de particularmente admirável, que não se apoiando nem na força, nem na tradição, nem em coisa alguma de exterior à sociedade, firmada só no direito, cairia na mesma hora em que deixasse de ser justa."

Não é curioso?...

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Singelo Tributo

Depois de ter visto o menino Alegre aos tiros no 'campo de treino', afirmando-se na linha dos bons atiradores que as suas armas familiares legaram a Portugal - pratos vi logo que sim, animais voadores, vulgo passarada (gente que nos é chegada!), depreendo, pelas suas sorridentes palavras -, apetece-me dedicar-lhe esta poesia singela de Pessoa.

O poeta é um fingidor,
finge tão completamente,
Que chega a fingir que é dor
a dor que deveras sente.


E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.


E assim nas calhas da roda,
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração

terça-feira, janeiro 03, 2006

Nem Que Seja À Martelada…



…Mas acalmem-me este homem, pelo amor de Deus!!! Será que ninguém tem a ousadia, a coragem ou o bom-senso, de dizer a este senhor que já chega? E não me refiro à candidatura, que a essa tem todo o direito e ninguém lho pode negar, mas sim à forma como tem conduzido a mesma; Será que ninguém lhe diz que é muito triste não reconhecer com dignidade uma derrota? Ter como único argumento o auto-enaltecimento de glórias esquecidas? Ou como única arma o ataque cego e cerrado a tudo e a todos, soando por vezes a disparate? E que muito mais triste do que tudo o resto, é o evidente desespero de alcançar, pela última vez, um lugar de relevo na política nacional evidenciando uma senil e exasperante sede de poder que, talvez pela idade (e ao contrário de todos os outros), já não consegue disfarçar?

É triste senhor Soares, convenhamos que é triste!

segunda-feira, janeiro 02, 2006

2006 em Portugal! 2º Dia

Sentei-me, fixei o monitor da TV e não me espantei.
Lá estava ela, a Fátima, arbitrando uma conversa que me choca como português, pela falência de que somos hoje protagonistas.
4 Cavaleiros verdadeiramente do Apocalipse discutem o tipo de pobreza a que chegámos em Portugal, no ano de 2006.
Finalmente, somos pobres!
Ao fim de muitos anos e de muita história - somos pobres.
Verdadeiramente e orgulhosamente pobres, no lado da Europa que nos pertence e a que nós pertencemos! Pobres!
E agora?
Foi para isto?