Estão a tornar-se um empecilho? Não, de modo nenhum. Mas parece!...
Afinal - dê lá por onde der - a situação é 'premente'. Há uma dívida - que parece ser impagável. Há uma Europa ou arremedo dela que não tem um plano à vista ou no papel. Mário Soares diz, lá do alto dos seus vetustos anos e da sua sabedoria democrática, que as dívidas só se pagam quando existe dinheiro. É verdade. Mas e se o mundo for comandado por este descontraído ponto de vista? O que pode acontecer nessas circunstâncias?
Cá por mim, afirmo, este dinheiro foi pedido e conseguido. Porém todos os ex-vencedores de eleições de cá, como os de lá (?), não tinham um plano quanto ao que poderia acontecer no futuro. A Europa (qué?) que resolvesse os problemas, pois nós éramos pequenos, diziam, e periféricos. O dinheiro foi solicitado aos ricos, por uns quantos que - supostamente e dentro das regras democráticas - nos representavam na altura. O dinheiro foi gasto. E nós ficámos a pagar mais. Agora querem os novos responsáveis que paguemos ainda mais. Sempre mais. Claro, o dinheiro foi pedido e a responsabilidade tem pai. Mas caramba, e os juros? Que negócio é esse que nos faz moeda de troca entre os que nos emprestaram o dinheiro. E os responsáveis de cá? Onde se encontram? E as eleições de cá? E as propostas partidárias de cá? E as boas palavras de cá? E a credulidade de cá?
Quem somos nós, afinal?
Afinal - dê lá por onde der - a situação é 'premente'. Há uma dívida - que parece ser impagável. Há uma Europa ou arremedo dela que não tem um plano à vista ou no papel. Mário Soares diz, lá do alto dos seus vetustos anos e da sua sabedoria democrática, que as dívidas só se pagam quando existe dinheiro. É verdade. Mas e se o mundo for comandado por este descontraído ponto de vista? O que pode acontecer nessas circunstâncias?
Cá por mim, afirmo, este dinheiro foi pedido e conseguido. Porém todos os ex-vencedores de eleições de cá, como os de lá (?), não tinham um plano quanto ao que poderia acontecer no futuro. A Europa (qué?) que resolvesse os problemas, pois nós éramos pequenos, diziam, e periféricos. O dinheiro foi solicitado aos ricos, por uns quantos que - supostamente e dentro das regras democráticas - nos representavam na altura. O dinheiro foi gasto. E nós ficámos a pagar mais. Agora querem os novos responsáveis que paguemos ainda mais. Sempre mais. Claro, o dinheiro foi pedido e a responsabilidade tem pai. Mas caramba, e os juros? Que negócio é esse que nos faz moeda de troca entre os que nos emprestaram o dinheiro. E os responsáveis de cá? Onde se encontram? E as eleições de cá? E as propostas partidárias de cá? E as boas palavras de cá? E a credulidade de cá?
Quem somos nós, afinal?
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