domingo, maio 19, 2013

Oh, Henrique... há coisas...

Henrique Monteiro, Expresso, dedica-se - naturalmente por falta de tempo para outras ideias, presumo - a comparar o valor da gerente(?) ou administradora(?) ou outra coisa qualquer que a senhora faça ou talvez não, lá para os lados do tal de Banif, assim como outros salários de outros administradores, presidentes e afins, a Jorge Jesus, sublinhando que o povo 'adora indignar-se' com matérias deste calibre.
Sem pôr em causa o objectivo do articulista do Expresso, basta ter experimentado pôr o pé nesta inexplicável comparação para arrumar, com um tiro certeiro, as palavras do próprio, dele mesmo, o defensor dos exímios trabalhadores dos bancos que nos ajudam nesta iminente época de crise.
Ainda agora, passo os dedos, incertos, imprecisos, os meus, pelos olhos, pelos meus olhos, na vã tentativa de os (re)acordar, e não consigo entender como uma infeliz crónica se pode perder, pela sanha emocional de um bom argumentista de um reputado semanário.
O que se passa, caro Henrique?...

sábado, maio 18, 2013

O que faz esta mulher, melhor do que eu?

Depois desta notícia, vou fazer greve de 1 minuto, sem pestanejar, sem abrir mais a boca, sem morder a língua, sem me contraír mais um pouco e sem rasgar músculo mesmo que minúsculo, vou fazer uma greve de pensamento, não vou ter uma ideia nem que seja a de apagar a luz. Acho que estamos todos doidos e, mais grave, apresentando características indolores, o que se torna ainda um pouco bem mais grave. Não é uma simples gripalhada. É mais do que isso, é uma mistura de parvoíce sistémica e de falta de tino, é qualquer coisa que nos escapa e nos faz respirar com menos ar, e é - talvez - ainda mais ou menos do que escrevi: é fantástico, é surreal, é quase uma chuva de meteoritos coloridos a passarem sem nos tocarem... porque nós somos feitos da matéria que eleva as bolas de sabão.
Estamos Fritos.
Que Tempo, que Bancos, que Jardins!