domingo, agosto 24, 2008

Portugal violento

Falhanço!
Está precisamente a passar dos limites toleráveis. Esta situação que se vive hoje em Portugal é a mais perigosa da Europa.
O estado democrático português não está a saber lidar com as questões relativas à segurança dos cidadãos.
Os sucessivos Governos têm uma má relação com o tema da Segurança Interna. Má consciência?
O que se passa hoje é o resultado de 30 anos de falta de visão política global e de avulso deslumbramento intelectual.

Portugal está a falhar em toda a linha, interna e externamente.
Falhanço total? Ainda podemos ir a tempo de sair deste ambiente perigoso?
Responsáveis?
...
A culpa é da globalização?
Disparate. É verdade que é uma situação irreversível e deve ser aceite pelas suas características intrínsecas, mas a segurança interna de um país, mesmo democrático e europeu é sempre um tema de liderança e capacidade de previsão, mais a reposta que se impuser pelas circunstâncias.

O país está a derivar perigosamente para um beco pouco saudável.
Aos contribuintes está a chegar a responsabilidade da resposta. Se um estado não responde, deve responder quem paga.
Os outros, os que não pagam encontram-se talvez divertidos a observar uma situação que também lhes pode estalar nas mãos.

Cuidado com as consequências!

O Tua e as justificações...

A responsabilidade de uma companhia que é, hoje, deficitária, paga por todos os contribuintes, que alberga administradores a ganhar salários principescos e que, supostamente, diz que as inspecções funcionam a tempo e são efectivas, mas que deixa instalar a dúvida quanto à seriedade das mesmas porque parece existirem parafusos soltos a mais e mais dúvidas pelos infaustos acontecimentos a que vamos assistindo no ano de 2008, pode deixar-nos em estado de choque porquanto aprendemos que um estado democrático funciona sempre que não houver fuga ao dever por parte de quem assumiu o compromisso para com a comunidade que o integra.

Como resolver, se os mesmos administradores públicos vêm dizer que o seu capote não tem penduradas culpas e que as causas ninguém as pode saber tão facilmente?

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

O Japão e a má relação com as baleias

A continuação da triste história da humanidade.
Por conveniência? Por fome? Pela sobrevivência, essa luta natural e incómoda para a vida, que paradoxo!
Matam-nas. Mães e filhas. No seu meio ambiente. Matam-nas, simplesmente. Pela ciência, dizem os anúncios oficiais. Mas matam-nas, apenas.
Pela ciência?, perguntamos nós, na senda das questões há muito tempo levantadas por pensadores de estirpe, pensadores de referência. Ora, pela ciência não se deveria matar. A verdadeira ciência é aquela que é pela vida, pois que outra que reclame a morte para chegar a resultados deverá muitíssimo, senão tudo, a um interesse egoísta e que não levará a bom porto o futuro da humanidade. E para que serve a humanidade se o futuro for menos que bom para os seus usufrutuários?

Para terminar a nota: não são os japoneses apenas os maus da fita, o problema está na espécie, na maior parte dela.
Mas devemos manter a esperança, mesmo com lágrimas, mesmo tapando a revolta, só assim poderemos ainda materializar - mesmo que num outro tempo - um mundo melhor.