sexta-feira, dezembro 07, 2007

Hospital de Faro, uma terrível nódoa, esta história!

Vergonha!

Já na Urgência de um Hospital de referência de Coimbra, dizem que da Universidade mais antiga e mais respeitada, parece que a coisa não correu ao nível de um país europeu, como se denomina habitualmente Portugal. Uma senhora foi agredida enquanto esperava que uma sua colega fosse atendida. Agredida, violentamente, por um ser embriagado. Sem segurança à vista! Morreu!

Agora, mais um caso. Triste! Sem palavras. Maltrata-se e mata-se num hospital, em Portugal e em 2007.

Um exemplo do estado de um país que não se sabe cuidar. Sem dimensão. Triste, tão triste como já o foi num passado mais ou menos recente. Triste!

quarta-feira, agosto 01, 2007

R.I.P.



Morreu Bergman... Morreu Antonioni.

Em dois dias, o cinema perdeu dois dos seus mais significativos representantes. Cinema esse que se encontra num estado deplorável, apático, letárgico, diria mesmo moribundo. Talvez o desaparecimento destes dois expoentes máximos da chamada sétima arte, signifique isso mesmo, a proximidade de uma morte há muito anunciada (o próprio Louis Lumière duvidava seriamente da sobrevivência desta disciplina, desde sempre dividida entre a faceta artística e um lado prostituto, meramente comercial) e por várias vezes adiada devido aos génios inconformados daqueles que lhe devolveram o fôlego da vida e a chama da arte maior. Recordo como Griffith ressuscitou o cinema do coma prematuro em que se encontrava no início do século XX ao criar e introduzir uma linguagem cinematográfica definitiva (a mesma que ainda hoje conhecemos) que permitiu finalmente o uso de uma narrativa mais completa e complexa, até então impossível, libertando os filmes da sua mera condição de palhaçada limitada a dez minutos e elevando-os às emocionantes história de duas horas que nos deixam agarrados ao ecrã, vivendo essa coisa mágica que é a catarse. Um pouco mais tarde, Eisenstein deu um passo em frente no que toca à montagem, imprimindo um dinamismo sem precedentes ao cinema, transformando sequências de imagens em metáforas simbólicas que deixavam as plateias em êxtase. Outros houve que com estes aprenderam, ou em paralelo deixaram o seu legado e o tornaram numa das formas mais evidentes e abrangentes de comunicação e afirmação, quer de ideais políticos, sociais, económicos ou artísticos. Nas últimas décadas, em especial desde os anos 80 e salvo raras excepções, o cinema tem vindo a fraquejar em ambos os extremos da equação. Sinto que está esgotado, velho, decadente, à beira do ridículo e por consequência, do fim. Redundante. Sobram uns quantos exemplos, poucos, que me levam a crer que o cinema pode sair deste marasmo moribundo, que se divide entre a patética estagnação da vertente industrial e a pseudo-intelectualidade de um vazio sem precedentes em que se encontra de momento. Não fora um certo Inland Empire de um Lynch visionário, muito à frente do seu tempo, ou o Hotel de um Figgis puramente rebelde, eu diria que amanhã o terceiro defunto seria o cinema, ele próprio, a constar nos cabeçalhos dos jornais como “Aquele que morreu por ter chegado ao fim”.

terça-feira, julho 24, 2007

O Regresso do Corvo!



Após um longo período de ausência devido a múltiplas questões do foro profissional, este corvo volta a rasar baixinho os vastos campos semeados de letras da blogoesfera.

Sempre atento ao desenrolar desta narrativa desenfreada, que é a vida, faltam-me as palavras neste regresso tardio. Ou melhor, as palavras não me faltam, não sei é por onde começar, o que no fundo vai dar ao mesmo. Folgo em constatar que esta história sem fim, que lentamente se desenrola, continua a conter todos os ingredientes da arte maior, alternando com sabedoria entre os vários registos que fazem de uma narrativa um prazer completo e complexo. Haja comédia, paixão, drama, aventura, terror.

Um Benfica cor-de-rosa e feliz, quase chinês por um triz, um primeiro-ministro perdido, às escuras e o séquito de fiéis cegos que o acompanha, um Joe, que é quase Dalton, mas se disfarça de Berardo, que ocupa o CCB e dispara em todas as direcções falhando sempre o alvo (enquanto aproveita tal distracção para ir aliviando o peso de umas moedas aos que ficam a olhar para o ar), um Verão primaveril, a fórmula 1 que já não dá, o futebol que está sempre a dar, o Pinto da Catarina que vai ao castigo, a televisão que teima em dar mais do mesmo e do mesmo consegue sempre dar mais, um Penim que tarda em desaparecer, o Lula e o Choco a trocar tinta, os prós e os contras que a nada levam, as Chiquititas que Juram Vingança da Floribella, uma câmara sem presidente, um candidato que queria extinguir o IPPAR, meter água com a EPUL, fazer não se sabe bem o quê com a EPAL, para no fundo extinguir o IPPAR... Uns partos aqui, uns óbitos acolá, cada vez nascem menos, isto anda ao Deus dará… No Iraque tudo na mesma, vão morrendo a conta-gotas e o cowboy todo contente… Pelas Américas revolta-se a gente, cada vez mais limpinhos e ecológicos, do Prius ao Hummer, todos deitam água de colónia dos escapes, com cheirinho a alfazema… Os lusos lá vão reconquistando o mundo há muito perdido, uns poços de petróleo em Angola, umas auto-estradas nos States, o Renova preto sempre a dar… Uma desgraça no Japão, a Maddie que vale um milhão, o Milhafre desaparecido, o cinema que está perdido, na música a mesma coisa, neste mundo meio combalido, passarinho preso na loisa…

Lamento o tom fraudulento e enganador, mas como avisei ao início, estou perdido neste emaranhado de acontecimentos que alternam entre o hilário e o lúgubre. Pode ser que com o tempo me vá reencontrando.

O Corvo.

terça-feira, julho 03, 2007

O BRONX de Lisboa...

Chama-se a isto 'os novos problemas da democracia'.
Talvez (?) uma invenção dos sucessivos governos lusos.
Já somos 'modernos'!

domingo, julho 01, 2007

Presidência Portuguesa da UE...

A mensagem da Amnistia!

O Enigma no Afeganistão...

Afeganistão versus... Alguns atrasados do Afeganistão versus... As NU versus... Os EUA versus... ou o Humano versus o seu 'melhor' desígnio?

Como se poderá interpretar um facto deste tipo?

A Justiça (?) lusa!

Não dá para acreditar!
E dizem os entendidos, claro, que este é um país credível!
Imaginem o que seria necessário fazer para que estes senhores fossem dissuadidos da vida que levam; lixar os que pagam impostos apenas leva a medidas que incluem apresentação periódica!
É para rir ou chorar?

sábado, junho 02, 2007

Notícia chocante!

Esta notícia leva-nos a pensar que Portugal continua a ter, no seu seio, enormes deficiências a nível humano! São deficiências porque parece que não vivem no mesmo mundo que os outros!

Quem é esta gente? Que responsáveis temos nós a ganhar o dinheiro do contribuinte e a fazer figura de 'urso'? O que é que se pode dizer destes espécimes?

O que é que se pode dizer de um Estado que ao tomar conhecimento desta história não se mexe no sentido de resolver a questão a bem dos Direitos da Humanidade?

Não vamos descansar e não vamos deixar de acompanhar esta 'enormidade'.
Um dia, neste país, a responsabilidade vai ter que ser pedida a quem de alguma maneira a vestiu!

segunda-feira, maio 21, 2007

Notícia perigosa

Perigosa esta notícia. Parece apelar a uma forma qualquer de revolta.
O modo como os órgãos de comunicação fazem uso indiscriminado da sua falta de regulação é, no minimo, perigosa.

Esta parece ser uma notícia colocada de forma irresponsável. Esta é uma forma de envenenamento com o rabo já muito de fora.

Portugal esta a resvalar. E quem chama a isto 'democracia' brinca com o fogo!

segunda-feira, maio 14, 2007

Filomena Teixeira, a face do atraso dos responsáveis

A mãe portuguesa, depois do acontecido com a menina britânica, no Algarve, mostra a face da impotência e do laxismo português com tudo o que é nosso!

Em Portugal o hábito é lavar! E só nos mexemos se os media internacionais nos colocam em 'xeque'.

1998 foi já ali ao lado, não aconteceu no século passado!
Só falta dizer que a Internet é a responsável pela maior eficácia das conclusões, deixando de lado a questão da solidariedade , das leis internas e da consciência - ou a falta dela - de muitos portugueses responsáveis!

O problema não é a polícia portuguesa. A nossa polícia é óptima; a questão legal é que talvez nos trame!

O maior valor de um trabalho - em qualquer área profissional - é a qualidade da prevenção!

Filomena, uma grande, grande força para si! Não desista!

segunda-feira, abril 09, 2007

O preço de um sistema que é um fracasso

Mais um assalto a um posto gasolineiro, mais uma morte perfeitamente estúpida e inglória.
Este é apenas mais um caso que vai aparecer nas páginas dos jornais lusos. Assim se alimentam de ordenados uma série de profissionais 'de qualquer notícia', que é para isso que eles existem.
Este país 'sem plano' vai-se - dizem os arautos da governação - banalizando numa espiral de pretenso desenvolvimento. E a noção de desenvolvimento é apenas tornarmo-nos compatíveis com o crime e a banalização da morte.
É o exemplo de Estado - pago pelos contribuintes - que se está nas tintas para o seu inevitável dever de controlar e exercer a violência em nome de quem paga.
Claro que esta violência legitimada não seria de todo necessária se à frente dos destinos desta nação à beira mar plantada não tivessem estado ao longo dos anos demagogos e artífices de negócios em nome de quem raramente dá a cara.
Num país em que os arguidos desfazem na Justiça em espaço nobre da televisão pública sob a complacência de todo um povo - calado e submisso, como foi sempre seu apanágio -, num país em que a Lei do Oeste, importada das pradarias do Novo Continente, está no auge, é de esperar o pior para os próximos tempos.
O país dos partidos em nome 'do desconhecido' está possivelmente a agonizar.
Como dizia uma pessoa conhecida, 'o país está perigoso', e para quem não reconhece as lições da história, preparemo-nos para qualquer coisa mesmo... má!

domingo, janeiro 07, 2007

A ineficácia portuguesa na Nazaré!

Não vale a pena tentar mostrar ao Mundo que somos desenvolvidos - EXPO, Euro 2004, etc. - porque não temos capacidade para defender quem merece ser defendido.

O caso da Nazaré é pura e simplesmente uma vergonha! Somos pobres e continuamos subdesenvolvidos para o que verdadeiramente interessa. E é uma pena!

Quase sem comentários

Três crianças morrem ao imitar execução de Saddam Hussein
A execução de Sadam Hussein é assunto interno iraquiano, diz o Governo de Bagdade, que ameaça cortar relações com os países que criticaram a condenação à morte. A última polémica está agora relacionada com a morte de três crianças, depois de terem visto as imagens do enforcamento.
A morte de Saddam, a milhares de quilómetros de distância, provocou a dor e a tragédia, na casa dos Pelico, emigrantes da Guatemala que vivem no Texas. A família chora a morte de Sérgio. Tinha 10 anos. Morreu a imitar a execução do antigo ditador iraquiano.
Mas Sérgio não foi o único jovem que morreu a imitar o enforcamento de Sadam Hussein. Numa aldeia do leste da Índia, Moon Moon, uma menina de 15 anos foi encontrada morta, enforcada no tecto do celeiro. O pai não levou a sério o facto de se ter recusado a comer durante dois dias, de ter avisado que queria sentir a mesma dor de Sadam, a quem chamou de patriota.
No vizinho Paquistão, depois de ver as imagens da execução, um rapaz de nove anos morreu devido a uma brincadeira de mau gosto com a irmã mais velha, que o levou a pendurar-se pelo pescoço na ventoínha do tecto.
Em todo o Mundo, os especialistas salientam já o carácter violento das imagens do enforcamento de Saddam. Vistas sem a explicação dos mais velhos, podem provocar alterações graves de comportamento, entre crianças e adolescentes, com problemas, ou mais sensíveis que o habitual.

ESTA É UMA NOTÍCIA RETIRADA DO EXPRESSO
Como dado digno de estudo, por favor, atente-se no último parágrafo, especialmente na frase "Vistas sem as explicações dos mais velhos (...) ou mais sensíveis que o habitual", a qual deixamos sem qualquer comentário, obviamente por falta de capacidade ou para não ultrapassarmos o limite da boa educação!
A nossa sensibilidade diz-nos que esta é a forma de pensar da sociedade actual, em suma, este é o resultado das democracias da moda, as democracias que se mascam como uma qualquer pastilha, apenas porque 'todos os direitos são sagrados', ou seja, vivemos na fase do 80!
O que é a história senão um oceano sujeito às leis da expansão cósmica, cumprindo os seus ciclos de movimento acelerado e de calma embora sempre com tonalidades diferenciadas?



terça-feira, janeiro 02, 2007