O Jornal de Negócios Online diz que:
Nos primeiros três meses deste ano entraram em Portugal 11 Rolls-Royce, a um preço-base médio unitário de 320 mil euros, a quase totalidade deles vendidos sem a participação de um intermediário ou representante local.
De acordo com o «Semanário Económico», se este ritmo se mantiver estável, 2006 constituirá um ano recorde na importação dos veículos desta marca. Só a título de comparação, no ano passado, os portugueses compraram 27 Rolls-Royce.
«Os veículos de nicho, como são estes, são os que melhor resistem à crise, justifica Hélder Pedro, secretário geral da ACAP, ao mesmo jornal.
E acho muito bem! Num cenário como o que se vive actualmente em Portugal, uns quantos Rolls só podem ajudar e estou a falar a sério! É sempre bom ir a passar na rua, a fazer contas à vida, planificando as despesas do mês para ver se o dinheiro estica e ver passar um Rolls. É um momento mágico que por instantes nos faz esquecer as agruras da vida e acreditar que este país também é uma terra de oportunidades e de sonhos. Que aqui também há umas dezenas de pessoas que se podem dar ao luxo de viver a vida com que os outros milhões sonham. Um Rolls a passar nas ruas portuguesas não é mais do que a confirmação de que um dia, todo aquele que trabalhar para isso, poderá conduzir um e passar pelas ruas onde fazia contas à vida, deixando agora basbaques e entorpecidos pelo sonho aqueles que outrora lhe eram iguais mas não tiveram a coragem de dar o grande salto, de fazer a aposta, de mudar radicalmente a sua vida, largando tudo e concentrando os seus esforços numa nova carreira, mais exigente, mais responsável e acima de tudo mais exuberante. Está aberto a todos o sonho de um dia vir a ser um motorista particular ao volante de um Rolls Royce.
Nos primeiros três meses deste ano entraram em Portugal 11 Rolls-Royce, a um preço-base médio unitário de 320 mil euros, a quase totalidade deles vendidos sem a participação de um intermediário ou representante local.
De acordo com o «Semanário Económico», se este ritmo se mantiver estável, 2006 constituirá um ano recorde na importação dos veículos desta marca. Só a título de comparação, no ano passado, os portugueses compraram 27 Rolls-Royce.
«Os veículos de nicho, como são estes, são os que melhor resistem à crise, justifica Hélder Pedro, secretário geral da ACAP, ao mesmo jornal.
E acho muito bem! Num cenário como o que se vive actualmente em Portugal, uns quantos Rolls só podem ajudar e estou a falar a sério! É sempre bom ir a passar na rua, a fazer contas à vida, planificando as despesas do mês para ver se o dinheiro estica e ver passar um Rolls. É um momento mágico que por instantes nos faz esquecer as agruras da vida e acreditar que este país também é uma terra de oportunidades e de sonhos. Que aqui também há umas dezenas de pessoas que se podem dar ao luxo de viver a vida com que os outros milhões sonham. Um Rolls a passar nas ruas portuguesas não é mais do que a confirmação de que um dia, todo aquele que trabalhar para isso, poderá conduzir um e passar pelas ruas onde fazia contas à vida, deixando agora basbaques e entorpecidos pelo sonho aqueles que outrora lhe eram iguais mas não tiveram a coragem de dar o grande salto, de fazer a aposta, de mudar radicalmente a sua vida, largando tudo e concentrando os seus esforços numa nova carreira, mais exigente, mais responsável e acima de tudo mais exuberante. Está aberto a todos o sonho de um dia vir a ser um motorista particular ao volante de um Rolls Royce.
2 comentários:
Aplausos para esta prosa!
moz
Há, contudo, uma relativa explicação para isso. É precisamnete em tempos de crise e de incerteza psicológica na economia que este tipo de bens se vende mais. Gente com muito dinheiro, há sempre; porém, disponibilidade para canalizar esse dinheiro para investimento e negócios é que, nestes tempos, há pouca. A alternativa, para quem tem mesmo e não investe (porque não há oportunidades, não há confiança, etc., etc.) são os "investimentos pessoais".
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