As declarações do 'jovem' Gaspar, enormíssimo aluno de Finanças, elogiado pelos tecnocratas europeus pertencentes a quadrantes muito bem pagos, fazendo inveja ao comum dos mortais há tempo embarcados numa ideia exigente de democracia e muito mais exigente de União Europeia, são um atestado de culpa para quem nos governou durante tantos e bons anos.
Expresso online
Debaixo da sua singeleza e sincero rigor Gaspar não age diferente de um brilhante aluno a caminhar para o fim de curso, distante das realidades que formam os mundos da política e da sociedade, neste caso portuguesa: fala sisudo e aparentando um inequívoco ar responsável, porém, sem um preciso e necessário sentido político. Por que não se pede o que um governo cego como este pede, sem apelar ao que de melhor os cidadãos contribuintes poderão vir a dar.
Não quero acentuar a falta de credibilidade do que disse, porque é verdade, Portugal, ao seguir este caminho, só ao alcance de lunáticos escrevo eu agora, nem daqui a cinquenta anos estará ao nível dos bons anos do pós entrada na UE. E nem se pode prever se durará até lá como corpo coeso e histórico.
Encontramo-nos hoje numa embrulhada e ainda por cima sem responsáveis à vista. Não está em causa qualquer ajuste de contas já que Portugal é suposto ser um estado de direito e com a justiça a funcionar bem (!), mas seria bom que dessem o braço a torcer para que o exemplo e as verdadeiras explicações viessem ao de cima e nos consolassem como cidadãos cumpridores das suas obrigações.
Este é um governo que nos pede o que temos e o que não temos, em nome dos nossos pecados. Importante seria percebermos - de uma vez por todas - quais são esses pecados e quem pecou!
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Debaixo da sua singeleza e sincero rigor Gaspar não age diferente de um brilhante aluno a caminhar para o fim de curso, distante das realidades que formam os mundos da política e da sociedade, neste caso portuguesa: fala sisudo e aparentando um inequívoco ar responsável, porém, sem um preciso e necessário sentido político. Por que não se pede o que um governo cego como este pede, sem apelar ao que de melhor os cidadãos contribuintes poderão vir a dar.
Não quero acentuar a falta de credibilidade do que disse, porque é verdade, Portugal, ao seguir este caminho, só ao alcance de lunáticos escrevo eu agora, nem daqui a cinquenta anos estará ao nível dos bons anos do pós entrada na UE. E nem se pode prever se durará até lá como corpo coeso e histórico.
Encontramo-nos hoje numa embrulhada e ainda por cima sem responsáveis à vista. Não está em causa qualquer ajuste de contas já que Portugal é suposto ser um estado de direito e com a justiça a funcionar bem (!), mas seria bom que dessem o braço a torcer para que o exemplo e as verdadeiras explicações viessem ao de cima e nos consolassem como cidadãos cumpridores das suas obrigações.
Este é um governo que nos pede o que temos e o que não temos, em nome dos nossos pecados. Importante seria percebermos - de uma vez por todas - quais são esses pecados e quem pecou!
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