Convencionou-se em Portugal que matar um cão ou um gato nas estradas, sejam elas de cariz urbano ou não, e já para não falar nas auto-estradas - para mal dos nossos pecados sempre mal defendidas pela Brisa cobradora, mas com utentes à sua altura - , é um produto do fado português, da sorte e do azar, e... que se lixe, em suma: acontece!
O que quero dizer é que, independentemente de isso poder acontecer 'por acidente', o facto é que essa violência diária faz parte de um quadro de normalidade no nosso país.
O mais infame assassino é aquele que mata quem não se pode defender e, ainda por cima, foge.
Já ouvi dizer que um país com tantos problemas, com o número de desempregados a subir, com estados básicos de subdesenvolvimento na educação, na justiça e na cultura - porque a saúde é disso resultado - não se pode preocupar com os 'animaizinhos' que por aí vagueiam ao sabor das circunstâncias.
Não é verdade. E não é verdade porque o assunto deve ser posto ao contrário: só um povo cujo respeito pela vida e a defesa das condições de manutenção dos indefesos é primordial pode ser autónomo e capaz para poder fazer face, com sucesso, aos seus problemas políticos e organizacionais.
Assim, concluo, ao abrigo dos meus direitos democráticos, que o povo português, no qual me incluo, comporta-se como um vulgar assassino à solta, sem qualquer receio de castigo.
Quando conduzir, pense que não está sozinho e que existem criaturas que não têm culpa de ter nascido num mundo que, na verdade, não pertence a ninguém e que definitivamente não sabem ler nem possuem conhecimentos de trânsito.
E está nas mãos dos utentes exigirem, até para sua segurança rodoviária, a implementação de mecanismos que não permitam a circulação de outsiders nas estradas.
E,... por favor, não manche a estrada de sangue!
O que quero dizer é que, independentemente de isso poder acontecer 'por acidente', o facto é que essa violência diária faz parte de um quadro de normalidade no nosso país.
O mais infame assassino é aquele que mata quem não se pode defender e, ainda por cima, foge.
Já ouvi dizer que um país com tantos problemas, com o número de desempregados a subir, com estados básicos de subdesenvolvimento na educação, na justiça e na cultura - porque a saúde é disso resultado - não se pode preocupar com os 'animaizinhos' que por aí vagueiam ao sabor das circunstâncias.
Não é verdade. E não é verdade porque o assunto deve ser posto ao contrário: só um povo cujo respeito pela vida e a defesa das condições de manutenção dos indefesos é primordial pode ser autónomo e capaz para poder fazer face, com sucesso, aos seus problemas políticos e organizacionais.
Assim, concluo, ao abrigo dos meus direitos democráticos, que o povo português, no qual me incluo, comporta-se como um vulgar assassino à solta, sem qualquer receio de castigo.
Quando conduzir, pense que não está sozinho e que existem criaturas que não têm culpa de ter nascido num mundo que, na verdade, não pertence a ninguém e que definitivamente não sabem ler nem possuem conhecimentos de trânsito.
E está nas mãos dos utentes exigirem, até para sua segurança rodoviária, a implementação de mecanismos que não permitam a circulação de outsiders nas estradas.
E,... por favor, não manche a estrada de sangue!
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