Esta é uma notícia que acabei de ler na SIC Online.
Ao mesmo tempo, e olhando para o monitor de TV, verifico que está a passar um programa de nome TV Turbo, na SIC Notícias.
O 'pivot' conduz um Saab, equipado com tudo, e as imagens mostram o carro em andamento poderoso, passeando todas as suas potencialidades, numa estrada de dois sentidos.
Aproxima-se uma curva. A voz-off do condutor continua a descrição inerente ás qualidades da máquina, de como é bom conduzir o 'lindo' e tirar partido das suas capacidades nas mais variadas situações, quando, de súbito, a imagem 'assassina: o carro aproxima-se da curva, não na sua faixa de rodagem, na legítima, na legal, mas - e creiam na minha estupefacção - na faixa da esquerda em direcção à dita curva! Como se estivesse numa pista!, mas não estava, não era essa a imagem. De vez em quando o carro cruza-se com outros, portanto encontra-se numa estrada normal, aberta ao trânsito.
Palavras para quê? Foi você, Estado, que falou em Prevenção?
Não quero adiantar mais nada, calo-me, e qualquer palavra só irá servir para me sentir mais agoniado, no reino dos dislates e das irresponsabilidades.
E se, por exemplo, fores um cretino nascido fora dos centros onde tudo se decide, se não frequentaste os cursos elitistas que os dirigentes do teu país te ofereceram, se não fazes parte dos pensadores e dos teóricos da democracia portuguesa, estás lixado: não percebes que as imagens não querem mesmo dizer o que tu chegaste a pensar que queriam dizer, agarras no teu carreco, fazes um passe de mágica e imaginas que conduzes como o 'deus condutor da TV', imíta-lo naquela curva onde já te arriscaste algumas vezes e... truz!, bateste ou bateram-te.
E pronto, passas a ser um número como na notícia da SIC Online "este ano morreram blá, blá, blá.... ", e ninguém ficou a saber quem eras! Bingo.
Ao mesmo tempo, e olhando para o monitor de TV, verifico que está a passar um programa de nome TV Turbo, na SIC Notícias.
O 'pivot' conduz um Saab, equipado com tudo, e as imagens mostram o carro em andamento poderoso, passeando todas as suas potencialidades, numa estrada de dois sentidos.
Aproxima-se uma curva. A voz-off do condutor continua a descrição inerente ás qualidades da máquina, de como é bom conduzir o 'lindo' e tirar partido das suas capacidades nas mais variadas situações, quando, de súbito, a imagem 'assassina: o carro aproxima-se da curva, não na sua faixa de rodagem, na legítima, na legal, mas - e creiam na minha estupefacção - na faixa da esquerda em direcção à dita curva! Como se estivesse numa pista!, mas não estava, não era essa a imagem. De vez em quando o carro cruza-se com outros, portanto encontra-se numa estrada normal, aberta ao trânsito.
Palavras para quê? Foi você, Estado, que falou em Prevenção?
Não quero adiantar mais nada, calo-me, e qualquer palavra só irá servir para me sentir mais agoniado, no reino dos dislates e das irresponsabilidades.
E se, por exemplo, fores um cretino nascido fora dos centros onde tudo se decide, se não frequentaste os cursos elitistas que os dirigentes do teu país te ofereceram, se não fazes parte dos pensadores e dos teóricos da democracia portuguesa, estás lixado: não percebes que as imagens não querem mesmo dizer o que tu chegaste a pensar que queriam dizer, agarras no teu carreco, fazes um passe de mágica e imaginas que conduzes como o 'deus condutor da TV', imíta-lo naquela curva onde já te arriscaste algumas vezes e... truz!, bateste ou bateram-te.
E pronto, passas a ser um número como na notícia da SIC Online "este ano morreram blá, blá, blá.... ", e ninguém ficou a saber quem eras! Bingo.
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