Paulo Gorjão chama a atençao, aqui e aqui, para as inacreditáveis declarações do Manuel Pinho ao "Diário de Notícias" de ontem.
O mais extraodinário nessa mini-entrevista é que o ministro da Economia deve pensar que os contribuintes portugueses são parvos. Ao afirmar que a OTA e o TGV "no horizonte desta legislatura, representam menos de 10 por cento do Plano de Investimentos em Infra-Estruturas Prioritárias" (PIIP), está a fazer contas de chico-esperto.
O mais extraodinário nessa mini-entrevista é que o ministro da Economia deve pensar que os contribuintes portugueses são parvos. Ao afirmar que a OTA e o TGV "no horizonte desta legislatura, representam menos de 10 por cento do Plano de Investimentos em Infra-Estruturas Prioritárias" (PIIP), está a fazer contas de chico-esperto.
O dr. Pinho sabe perfeitamente que as suas contas não incluem o investimento total previsto para aqueles dois projectos. A OTA deverá custar cerca de 3 mil milhões de euros (600 milhões de contos), embora aqui se fale em 5 mil milhões (mil milhões de contos), enquanto o TGV tem uma estimativa de investimento na ordem dos 14 mil milhões de euros (2 mil e 800 milhões de contos).
No PIIP, que apenas apanha o período desta legislatura, ou seja, 2005/2009, estão previstos investimentos de 650 milhões de euros (130 milhões de contos) para o novo aeroporto internacional de Lisboa e de 1,5 mil milhões de euros (300 milhões de contos) para a alta velocidade. Total: 2,150 mil milhões de euros (430 milhões de contos)
Sabem para que servem os 2,150 mil milhões previstos até 2009? Para mais estudos e consultorias, além de expropriações. As obras propriamente ditas - parte de leão dos custos - só começarão após 2009.
Se o dr. Pinho quiser ser intelectualmente honesto pega no valor do investimento total previsto no PIIP, 25 mil milhões de euros (5 mil milhões de contos), e compara-os com o investimento total conjunto da OTA e da TGV, ou seja, 19 mil milhões de euros (3 mil e 800 milhões de contos).
No PIIP, que apenas apanha o período desta legislatura, ou seja, 2005/2009, estão previstos investimentos de 650 milhões de euros (130 milhões de contos) para o novo aeroporto internacional de Lisboa e de 1,5 mil milhões de euros (300 milhões de contos) para a alta velocidade. Total: 2,150 mil milhões de euros (430 milhões de contos)
Sabem para que servem os 2,150 mil milhões previstos até 2009? Para mais estudos e consultorias, além de expropriações. As obras propriamente ditas - parte de leão dos custos - só começarão após 2009.
Se o dr. Pinho quiser ser intelectualmente honesto pega no valor do investimento total previsto no PIIP, 25 mil milhões de euros (5 mil milhões de contos), e compara-os com o investimento total conjunto da OTA e da TGV, ou seja, 19 mil milhões de euros (3 mil e 800 milhões de contos).
Pode ser?
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