"Provavelmente o país mais incompetente do mundo", poderá ser esta a frase que o ICEP poderá tentar usar, depois de nada de especialmente interessante ter resultado das campanhas, caras e algumas mal-amanhadas, com que até aqui tem confrontado o mundo 'lá de fora' sempre que pretende vender a marca Portugal aos potenciais investidores.
Não conheço lugar algum da Europa ou do Mundo onde se assista com ar mais incompetente e criminoso aos inqualificáveis incêndios que diariamente voltam a destruir o nosso interior, a nossa estabilidade emocional, o nosso equilíbrio como cidadãos e, por fim, a nossa capacidade de darmos a volta, de construirmos a tal riqueza que, e cada vez mais, se nos torna vital.
Desde já assumo que escrevo isto manifestando a minha incompetência.
Sim, sou incompetente. Só um incompetente poderia escrever estas linhas e ao mesmo tempo participar por omissão em acções tendentes a descobrir os verdadeiros criminosos e quem poderá estar por detrás do 'holocausto da floresta portuguesa'.
Até o próprio Deus seria incompetente, por falta de meios, no intento de atear tantos e estratégicos fogos num território magrinho, como é o de Portugal.
Que se vá observando, haverá, decerto, assassinos em terra e (porque não) no ar que, encapotadamente e com ar de quem cumpre um horário de trabalho, vão deitando fogo ao que eu costumo designar por território português.
Pergunto: se tantos ministros se vão por impedimentos psicológicos e indução jornalística, porque não pedir responsabilidades de forma verdadeiramente séria, com o objectivo-mínimo de perceber a verdadeira falta de prevenção e 'sensível buraco negro' na explicação para a razia incendiária que se vive neste pequeno território, hoje também pequeno de mentalidades?
Estará também aqui o 'politicamente correcto' a servir de mortalha a Portugal!
Em Espanha, e no azar que foi o incêndio de Guadalajara, já o suposto prevericador 'por incúria', parece, está prestes a ser julgado e pode apanhar cerca de 20 anos de prisão efectiva. Falo de um acidente, enorme, mas de um acidente. Nada a ver com o 'centro comercial dos incêndios' - made in Portugal. Nós só precisamos de um sindicato que proteja os incendiários, nesta altura profissionais, com horário de trabalho e regalias, enquanto houver uma árvore para queimar.
E aqui? O que se passou nos últimos anos, relativamente a acções? Ouviram falar de algo? Também ouvi, mas só... ouvi!
Até nem foi no Verão, falou-se ainda o tempo estava frio, e isso aconteceu a seguir à primeira grande inauguração incendiária, penso que por volta de 2003.
Depois? Tudo entrou na normalidade e toda a gente ficou a saber que, com sorte, até poderemos explorar os incêndios em Portugal como fenómeno para turista ver, no próximo ano de 2006. Se ainda existir Portugal!
Enfim, só um problema de incompetência agudíssima, mas também de ignorância para com a vida e consequentemente falta de respeito total para com a sua espécie, portanto, maldade, poderia ter dado origem a um país que consome um problema desta dimensão, no século XXI.
Não deveria ser permitido juntar mais que uma percentagem razoável de incompetentes em lugares de responsabilidade acrescida e visível para a comunidade e para o resto do mundo, no mesmo lugar, com o mesmo sistema político, leis, etc., porque, dizem as estatísticas, poderá conduzir qualquer povo a resultados dramáticos.
Vejam só o resultado que deu a qualidade do ajuntamento dos últimos anos, num lugar chamado Portugal!
Não conheço lugar algum da Europa ou do Mundo onde se assista com ar mais incompetente e criminoso aos inqualificáveis incêndios que diariamente voltam a destruir o nosso interior, a nossa estabilidade emocional, o nosso equilíbrio como cidadãos e, por fim, a nossa capacidade de darmos a volta, de construirmos a tal riqueza que, e cada vez mais, se nos torna vital.
Desde já assumo que escrevo isto manifestando a minha incompetência.
Sim, sou incompetente. Só um incompetente poderia escrever estas linhas e ao mesmo tempo participar por omissão em acções tendentes a descobrir os verdadeiros criminosos e quem poderá estar por detrás do 'holocausto da floresta portuguesa'.
Até o próprio Deus seria incompetente, por falta de meios, no intento de atear tantos e estratégicos fogos num território magrinho, como é o de Portugal.
Que se vá observando, haverá, decerto, assassinos em terra e (porque não) no ar que, encapotadamente e com ar de quem cumpre um horário de trabalho, vão deitando fogo ao que eu costumo designar por território português.
Pergunto: se tantos ministros se vão por impedimentos psicológicos e indução jornalística, porque não pedir responsabilidades de forma verdadeiramente séria, com o objectivo-mínimo de perceber a verdadeira falta de prevenção e 'sensível buraco negro' na explicação para a razia incendiária que se vive neste pequeno território, hoje também pequeno de mentalidades?
Estará também aqui o 'politicamente correcto' a servir de mortalha a Portugal!
Em Espanha, e no azar que foi o incêndio de Guadalajara, já o suposto prevericador 'por incúria', parece, está prestes a ser julgado e pode apanhar cerca de 20 anos de prisão efectiva. Falo de um acidente, enorme, mas de um acidente. Nada a ver com o 'centro comercial dos incêndios' - made in Portugal. Nós só precisamos de um sindicato que proteja os incendiários, nesta altura profissionais, com horário de trabalho e regalias, enquanto houver uma árvore para queimar.
E aqui? O que se passou nos últimos anos, relativamente a acções? Ouviram falar de algo? Também ouvi, mas só... ouvi!
Até nem foi no Verão, falou-se ainda o tempo estava frio, e isso aconteceu a seguir à primeira grande inauguração incendiária, penso que por volta de 2003.
Depois? Tudo entrou na normalidade e toda a gente ficou a saber que, com sorte, até poderemos explorar os incêndios em Portugal como fenómeno para turista ver, no próximo ano de 2006. Se ainda existir Portugal!
Enfim, só um problema de incompetência agudíssima, mas também de ignorância para com a vida e consequentemente falta de respeito total para com a sua espécie, portanto, maldade, poderia ter dado origem a um país que consome um problema desta dimensão, no século XXI.
Não deveria ser permitido juntar mais que uma percentagem razoável de incompetentes em lugares de responsabilidade acrescida e visível para a comunidade e para o resto do mundo, no mesmo lugar, com o mesmo sistema político, leis, etc., porque, dizem as estatísticas, poderá conduzir qualquer povo a resultados dramáticos.
Vejam só o resultado que deu a qualidade do ajuntamento dos últimos anos, num lugar chamado Portugal!
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