Já se percebeu porque razão António Costa andava tão silencioso e ausente.
Estava a pensar, muito e profundamente, na melhor forma de recuperar o negócio do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal, cuja anulação tinha sido a sua primeira acção como ministro de Estado e da Administração Interna.
Obviamente, que o subsecretário de Estado, Rocha Andrade assume pessoalmente a decisão da renegociação. Costa não se quer queimar. Por muito que a responsabilidade seja exclusivamente sua.
Esperava-se que, resolvido o imbróglio jurídico do negócio de 538 milhões de euros, o número 2 do Governo regressasse rapidamente e em força ao campo da luta política. José Sócrates agradecia.
Mas, não. O senhor ministro da Administração Interna, segundo o Público de hoje, foi de férias. Em época de fogos florestais. Como Fernando Gomes fez um dia.
O príncipe vai por um bom caminho, sim senhor...
1 comentário:
o príncipe foi de férias para depois vir substituir «o chefe»...
e que maldade... quem te disse a ti que ele nãopassou os últimos quinze dias a tratar de fogos? ;)
inês
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