Ao afrontar de forma pública o primeiro-ministro José Sócrates, Luís Campos e Cunha está a começar a preparar a sua saída. Discordâncias de fundo quanto às prioridades, ou utilizando uma palavra do ministro das Finanças, quanto à "qualidade" do investimento público, não são compativeis com a permanência no Governo.
Campos e Cunha sabe que, em nome da coerência do seu pensamento político, será o primeiro ministro a sair do Executivo. Porque sabe que não conseguirá travar a influência do aparelho socialista liderado por Jorge Coelho na definição do investimento público. E porque já deve saber que José Sócrates nunca lhe dará a autonomia suficiente para sanear as contas públicas. Muito menos depois de ter explicitado em público uma visão diferente da do chefe.
Por isso mesmo, o professor da Universidade Nova começou a preparar a sua saída com o artigo de opinião no "Público". Começou a deixar um legado que condicione o seu sucessor.
Na Primavera do próximo ano, teremos um novo ministro das Finanças.
Campos e Cunha sabe que, em nome da coerência do seu pensamento político, será o primeiro ministro a sair do Executivo. Porque sabe que não conseguirá travar a influência do aparelho socialista liderado por Jorge Coelho na definição do investimento público. E porque já deve saber que José Sócrates nunca lhe dará a autonomia suficiente para sanear as contas públicas. Muito menos depois de ter explicitado em público uma visão diferente da do chefe.
Por isso mesmo, o professor da Universidade Nova começou a preparar a sua saída com o artigo de opinião no "Público". Começou a deixar um legado que condicione o seu sucessor.
Na Primavera do próximo ano, teremos um novo ministro das Finanças.
Fernando Teixeira Santos ou Alberto Castro? Aceitam-se apostas.
1 comentário:
Bem escrito.
A propósito: que passarinho andou a falar? :)
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